domingo, 24 de maio de 2009

No jardim


Aqui estou eu, a escrever isto em vez de continuar a ler e sublinhar os apontamentos da próxima disciplina a que vou ter exame.
Leio 2, 3 slides e a minha cabeça já voou para outras paragens. Direi eu: é porque não seguiste os teus instintos e agora estudas uma coisa que não te diz quase nada?
Ou simplesmente, sou assim? Independentemente do curso que escolhi?

Páro, olho em frente, vejo à minha volta flores. E abelhas, zangões zumbindo incessantemente, sugando todo o néctar que conseguem para depois fazerem centenas, milhares de metros para nos fazerem mel... Medo delas? Não tenho muito a não ser quando "fingem" um ataque e passam-nos rapidamente ao lado, mas sem consequências.
Li algures, ou terei ouvido dizer? Ou inventado? que se não usármos cores "coloridas" e não demonstrármos medo, enxotando-as não nos fazem mal... E até agora funcionou.

No chão, pedras, pedrinhas, galhos, folhas e formigas... Não consigo descobrir de onde vêm nem para onde vão devido à erva aqui e acolá nascida.

Reparo na dança das sombras das árvores.

De vez em quando um pássaro ou outro mais atrevido pára perto de mim. Fico imóvel, mas parece que com medo de um simples olhar se afastam e procuram outros locais.
Rolas, melros, pardais, piscos, rabiruivos, piscos, um pássaro preto, cinzento e branco em perfeitos degradés, outro castanho pequenino, irrequieto e com o rabo espetado. (Estou a revelar a minha veia de ornitóloga, estão a ver que sim...)

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